Affiliation:
1. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brazil
2. Universidade de São Paulo, Brazil
3. Universidade Federal de São Carlos, Brazil
Abstract
RESUMO Objetivos: comparar as prevalências de aleitamento materno exclusivo versus aleitamento artificial em recém-nascidos de mães com COVID-19. Métodos: revisão sistemática de prevalência, segundo JBI. Buscas nas bases PubMed®, Embase, CINAHL, LILACS e Web of Science™ em agosto de 2021. Selecionados estudos transversais, longitudinais ou coortes, sem limitação de idioma e tempo que apresentavam prevalência de aleitamento materno ou que permitissem o cálculo. Resultados: 15 artigos publicados em 2020 e 2021, coortes (60%) ou transversais (40%) foram analisados. A média de aleitamento materno exclusivo em mães com COVID-19 foi 56,76% (IC=39,90–72,88), e artificial, de 43,23% (IC = 30,99 – 55,88), sem diferenças estatisticamente significantes. Conclusões: apesar das recomendações para a manutenção do aleitamento materno, houve redução mundialmente, quando comparados à períodos anteriores à pandemia. Com avanços da ciência, esses índices têm melhorado, mostrando o impacto das evidências nas práticas. Como limitações, citam-se fontes dos estudos. Recomenda-se realização de novos estudos. Registro PROSPERO CRD42021234486.
Reference44 articles.
1. Aleitamento materno e terapêutica para a doença coronavírus 2019 (COVID-19);Chaves RG;Resid Pediátr,2020
2. Breastfeeding and the benefits of lactation for women's health;Del Ciampo LA;RBGO,2018
3. Global breastfeeding scorecard, 2019: increasing commitment to breastfeeding through funding and improved policies and programmes [Internet],2019
4. Breast milk, a source of beneficial microbes and associated benefits for infant health;Lyons KE;Nutrients,2020
5. A review of the immunomodulating components of maternal breast milk and protection against necrotizing enterocolitis;Nolan LS;Nutrients,2019