Abstract
O artigo contesta a tese da tibieza da vida associativa no Brasil oitocentista, tomando como caso as associações formadas em protesto contra a escravidão no Brasil na segunda metade do século XIX. Contra a tese do insolidarismo, o levantamento do número de associações antiescravistas criadas e da heterogeneidade social de seus participantes denota a exuberância do associativismo no Brasil imperial. Adicionalmente, o artigo argumenta que as inflexões de crescimento e declínio do associativismo abolicionista se explicam por variações nas "oportunidades políticas" (Tarrow, 1998).
Reference62 articles.
1. A teatralização da política: a propaganda abolicionista: Paper apresentado no Seminário Sociologia, História e Política;ALONSO Angela,2010
Cited by
7 articles.
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