Affiliation:
1. Fundação Oswaldo Cruz, Brasil; Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
2. Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
Abstract
Este estudo objetiva identificar fatores sócio-demográficos, familiares e individuais potencialmente de risco à sintomatologia depressiva de adolescentes escolares. Baseia-se num estudo transversal com 1.923 alunos das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º e 2º anos do Ensino Médio de escolas públicas e privadas de um município do Rio de Janeiro, Brasil. A sintomatologia depressiva foi aferida através de itens da SRQ-20 (Harding, 1980) e da escala de resiliência (Wagnild & Young, 1993). Para análise, utilizou-se a regressão logística hierárquica. Os resultados revelam que 10% dos adolescentes apresentam sintomatologia depressiva. Meninas têm mais que o dobro de chance de apresentar esses sintomas do que os meninos (IC: 1,58-3,67); vítimas de violência severa cometida pela mãe têm 6,49 mais chances (IC: 2,07-20,3); adolescentes que vivenciaram separação dos pais têm 73% mais chances (IC: 1,16-2,57); adolescentes com baixa auto-estima têm 6,43 mais chances (IC: 2,63-15,68) e aqueles que estão insatisfeitos com a vida têm 3,19 mais chances (IC: 2,08-4,89) de apresentar sintomas de depressão. Discute-se a necessidade de políticas públicas eficazes ao atendimento do adolescente, em nível preventivo, contemplando aspectos psicossociais estratégicos, formando uma rede de tratamento.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health
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Cited by
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