Abstract
RESUMO A crise do vírus do zika, como todas as doenças, é um indicador da desigualdade que persiste no Brasil mesmo após décadas de democracia. O zika ilustra disparidade não apenas em termos de classe e com a variedade de questões que se conectam com classe, como gênero e raça. Questões éticas relacionadas ao vírus do zika também têm impactos diferenciais em termos de escolhas reprodutivas, no uso de produtos químicos para a pulverização e no desenvolvimento de mosquitos geneticamente modificados. Ao utilizarem um conjunto multidisciplinar de métodos baseados em história, antropologia e ecoepidemiologia, os autores mostram como a crise atual do zika é parte do histórico de saúde no Brasil com as relações muitas vezes tensas entre atores estatais e população em geral.
Subject
Sociology and Political Science,Cultural Studies
Cited by
26 articles.
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