Affiliation:
1. Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
2. Fiocruz, Brasil
3. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Abstract
Resumo A popularização das Tecnologias para disponibilidade de informações não influenciaram os hábitos de prevenção. O presente texto analisa padrões de acessos ao site do Instituto Nacional de Câncer descritos em artigos anteriores, assim como as distâncias entre propósitos e resultados das campanhas de prevenção do câncer. Identifica-se um padrão reativo de buscas que se mostra indiferente às informações sobre prevenção, embora interessado em tecnologias de tratamento e na veiculação de notícias sobre doenças de celebridades. Isso contrasta com o paradigma das melhores informações para as decisões, radicado na heteronomia da educação bancária coletiva, seus meios e resolutividade. Discute-se a potência simbólica das campanhas à luz dos modelos heurísticos emocionais – ferramentas analíticas não classicamente empregadas nos estudos sobre riscos, mas aqui considerados elementos estruturantes à percepção pública da saúde. Retrata-se ambiguidades da cultura de risco, seu pendular entre certezas e inseguranças em meio às quais estes se formam e reconformam. Teoriza-se sobre a tripartição do risco como percepção, análise e política, sendo esta última representada pelo embate público entre as primeiras perante os riscos mais candentes ligados às circunstâncias históricas.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health Policy
Reference69 articles.
1. Digital Sociology;Lupton D,2015
2. Self-tracking Cultures: Towards a Sociology of Personal Informatics;Lupton D
3. Acesso à Internet. Posse de telefone móvel celular para uso pessoal. IBGE
4. Influence of delay on survival in patients with breast cancer: a systematic review;Richards MA;Lancet,1999
5. The relationship of symptoms and psychological factors to delay in seeking medical care for breast symptoms;Meechan G;Prev Med,2003
Cited by
3 articles.
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