Affiliation:
1. Universidade Estadual de Campinas, Brazil
2. Universidade de São Paulo, Brazil
3. Universidade Federal do ABC, Brazil
Abstract
Resumo Desde 2014, o Brasil vive crise econômica-fiscal-política-institucional. Este estudo avalia se a implementação das respostas à crise contribuiu para fragilizar a governança regional e federativa do SUS. Trata-se de estudo de implementação, ampliando-o com duas categorias da saúde coletiva, o poder em Testa e o sujeito em Campos, compreendendo que a implementação desloca poder e constrói sujeitos. Analisamos dados públicos, de 2014 a 2018, organizados em quatro eixos de análise: a) instrumentos de implementação da resposta à crise; b) interferência do Legislativo e do Judiciário nos investimentos; c) marcos legais da regionalização; d) atores federativos e possíveis coalizões de defesa. Os resultados revelam redução de recursos federais, especificamente para redes regionais de atenção; aumento da interferência legislativa e judicial nos recursos da saúde, pela evolução das emendas parlamentares e das ações judiciais e mudanças nas diretrizes de regionalização do SUS. Observa-se deslocamento de poder dos arranjos regionais federativos para o governo central, parlamento, judiciário e serviços locais isolados. Conclui-se que a resposta à crise fragilizou a governança regional federativa do SUS, agravando os impactos da crise na saúde.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health Policy
Reference22 articles.
1. A crise capitalista e os desafios dos trabalhadores;Pochmann M;Cadernos do CEAS,2017
2. A Guerra de Todos contra Todos: A Crise Brasileira;Pinto E,2017
3. A elite do atraso: Da escravidão à Lava-Jato;Souza J,2017
4. Uma revolução conservadora;Bourdieu P;Política & Sociedade,2018
5. Valsa Brasileira Do Boom ao Caos Econômico;Carvalho L,2018
Cited by
13 articles.
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