Abstract
Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores que intervêm no acesso aos serviços de uma unidade básica de saúde. Este é um estudo transversal, de base populacional, que envolveu 101 famílias residentes na área de abrangência da unidade de saúde selecionadas aleatoriamente. Um morador maior de idade de cada residência foi entrevistado. A variável resposta foi o morador ir ou não à unidade de saúde no caso dele, ou de alguém de sua família, precisar de atendimento para resolver um problema de saúde. As variáveis independentes investigadas foram aspectos da oferta de serviços; características demográficas e socioeconômicas; costumes individuais; morbidades e uso da unidade de saúde. Além da análise descritiva e univariada, a regressão logística foi aplicada na análise multivariada. Os resultados mostram que o acesso à unidade básica de saúde está associado com o atendimento recebido anteriormente (OR = 3.224), com a naturalidade (OR = 0.146) e a microárea de residência (OR = 10.918). Esses achados sugerem que o acesso está relacionado com o imaginário criado sobre o atendimento da unidade de saúde e se baseia nas experiências vivenciadas com o serviço, mas pode também ser fortemente modulado por aspectos individuais e fatores ligados ao território.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health Policy
Cited by
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