Affiliation:
1. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil
Abstract
O objetivo deste artigo consiste em tratar os aspectos positivos e negativos da esterilização feminina, de acordo com o ponto de vista de dois grupos de mulheres esterilizadas em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, a partir de uma discussão sociológica sobre o seu estado de saúde atual, avaliando-se as relações que costumam fazer entre este estado e a condição de esterilizada. O primeiro grupo está constituído por mulheres provenientes de um bairro de baixa renda, predominantemente donas de casa, e o segundo grupo inclui funcionárias públicas, estudantes e professoras universitárias, provenientes dos setores médios da sociedade, totalizando quarenta mulheres. A metodologia da pesquisa baseou-se em um questionário estruturado com perguntas abertas de modo a registrar tanto aspectos ligados a variáveis sócio-econômicas e demográficas, quanto dados subjetivos ligados às representações das mulheres sobre o período pós-esterilização. Além de uma série de outros aspectos, tornou-se possível concluir que não existe consenso sobre as conseqüências da esterilização, tendo-se constatado a existência de uma proporção significativa de mulheres esterilizadas (11) principalmente antes dos 30 anos que percebem alterações de saúde após a laqueadura.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health
Reference21 articles.
1. Status social e métodos anticoncepcionais;ALMEIDA M. M. G.;Revista Baiana de Enfermagem,1988
2. Esterilização feminina: liberdade e opressão;BARROSO C.;Revista de Saúde Pública,1984
3. Uma queda (cirúrgica) na fecundidade;BERQUÓ E.;Revista Imprensa,1994
4. Um Brasil mais velho e mais estável;CARVALHO J. A. M.;Revista Imprensa,1994
Cited by
14 articles.
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