Affiliation:
1. Faculdade de Medicina Veterinária, Brazil
2. Universidade Federal de Minas Gerais, Brazil
Abstract
RESUMO Os fixadores biológicos desempenham um papel importante na qualidade final da histologia. Na rotina veterinária, a biópsia de pele é um procedimento comum e a escolha do fixador é primordial para resultado final adequado. Os fixadores mais usados são à base de formalina, ainda que sejam tóxicos, cancerígenos, de baixa penetração e de fixação lenta. Mesmo assim, não existe um fixador ideal que substitua as suas qualidades. O objetivo deste trabalho foi avaliar qualitativamente a preservação das características histológicas de pele de cão utilizando diferentes fixadores de tecidos incluídos em parafina, cortados e corados pela hematoxilina-eosina. Utilizou-se uma caneta Punch de 4 milímetros para coletar amostras de pele de orelha em seis cadáveres de cães. Após coleta, os tecidos foram fixados em: (1) Bouin, durante seis horas; (2) Carnoy, durante quatro horas; (3) formaldeído tamponado 10% durante 24 horas, todos sob refrigeração (4ºC). Posteriormente, os tecidos foram processados, cortados e corados em hematoxilina e eosina. As lâminas foram avaliadas, às cegas, por quatro patologistas diferentes, que consideraram aspectos qualitativos a seguir: (1) qualidade da coloração; (2) preservação das características histológicas; e (3) preservação dos limites citoplasmáticos utilizando a escala de LIKERT de pontuação para cada lâmina. O fixador com a maior média de pontuação em todos os itens foi o formol tamponado com 3,76 pontos, seguido pelo Bouin (3,39) e pelo Carnoy (2,52). O formol pode trazer riscos à saúde do profissional que rotineiramente o manuseia, portanto se faz necessária a busca por fixadores com as mesmas qualidades, mas menos nocivos à saúde.
Cited by
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