Author:
Coelho Júlio Cezar Uili,Claus Christiano M.P,Balbinot Priscilla,Nitische Rodrigo,Haida Victor Mamoru
Abstract
INTRODUÇÃO: Os tumores hepáticos benignos ocorrem em 9% da população. A grande maioria dessas neoplasias é diagnosticada em pacientes assintomáticos durante a realização de exames de imagem de rotina. OBJETIVO: Apresentar os principais aspectos das indicações e tratamento dos tumores hepáticos benignos. MÉTODOS: Foi realizada revisão de literatura baseada em pesquisa no PubMed, Bireme e Scielo cruzando os descritores neoplasia hepática, hemangioma, adenoma e hiperplasia nodular focal. Foram selecionados, estudos de técnicas cirúrgicas e acrescentada a experiência dos autores. O hemangioma é o tumor hepático mais comum, sendo identificado entre 5% e 7% das necropsias. É mais comum nas mulheres entre as 3ª e 5ª décadas da vida e pode aumentar de tamanho na gravidez e com a administração de estrogênios. Apesar de não estabelecida, a sua causa está relacionada com os hormônios sexuais. As complicações incluem inflamação, coagulopatia, sangramento e compressão de estruturas vizinhas. Rotura espontânea é excepcional, com somente 35 casos descritos na literatura internacional. O adenoma e a hiperplasia nodular focal predominam no sexo feminino e na faixa etária de 20 a 40 anos. Enquanto o primeiro requer ressecção hepática pelo risco de sangramento e malignização, o segundo deve ter conduta expectante. CONCLUSÕES: Os tumores hepáticos benignos mais comuns são em ordem decrescente de frequência o hemangioma, hiperplasia nodular focal e o adenoma. A diferenciação entre tumores benignos e malignos é geralmente realizada com segurança com base nos dados clínicos e nos exames de imagem. O hemangioma e a hiperplasia nodular focal geralmente tem conduta expectante, enquanto que o adenoma requer ressecção pelo risco de hemorragia e de transformação em carcinoma.
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