Affiliation:
1. Faculdade Evangélica do Paraná, Brasil
Abstract
A inserção da mulher no mercado de trabalho acrescentou à sua tradicional função de cuidadora dos filhos e da casa um novo papel, o de provedora. Essas tarefas, às vezes compartilhadas com seus companheiros, outras não, merecem uma avaliação sobre sua influência na educação dos filhos. Esta pesquisa buscou avaliar a percepção dos filhos sobre suas mães, mulheres profissionais, como educadoras. Foi aplicado o Inventário de Estilos Parentais em 160 jovens, de 12 a 24 anos, 88 do sexo feminino e 72 do masculino, filhos de 40 engenheiras, 40 médicas, 40 advogadas e 40 psicólogas. Os resultados mostraram que as mães, independentemente da profissão, utilizam pobremente as práticas educativas positivas (monitoria positiva e comportamento moral) e recorrem, com muita frequência, às práticas negativas (abuso físico e supervisão estressante) para tentar obter controle sobre seus filhos. Apresentam, em média, altos índices de negligência, pois seus filhos não sentem que estão sendo cuidados. Mulheres profissionais aparentemente não estão sendo capazes de conciliar adequadamente suas funções profissionais com as maternais, pois não integraram satisfatoriamente aos seus repertórios de conhecimentos as orientações disponíveis em livros dirigidos para pais.
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Cited by
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