Affiliation:
1. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Brazil
2. Curso de Graduação em Enfermagem. Erechim, RS, Brasil, Brazil
Abstract
RESUMO Estudo transversal que objetivou caracterizar a dor crônica em idosos residentes na cidade de Cruzaltense/RS, a fim de evidenciar a influência desta na vida diária e na convivência social. A amostra abrangeu 48 idosos. A coleta de dados ocorreu através da aplicação de um questionário com questões fechadas. Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Dos 48 pesquisados, 56,25% referiram dor crônica: 16 do sexo feminino e 11, do masculino. Os idosos apresentavam idade entre 60 e 83 anos, com média de 71,5, sendo que 81,5% apresentam alguma patologia com diagnóstico médico. Predominam os idosos casados (55,5%), embora seja significativo o percentual de viúvos (40,7%). Quanto à ocupação pregressa, 92,6% eram agricultores. Os lugares mais prevalentes de dor crônica foram: coluna lombar e cervical, pernas, articulação do joelho e membros superiores. A intensidade da dor, segundo a escala numérica visual (VAS), variou de 1 a 10. Em relação ao tipo de dor, destacaram: sensação de dolorimento, queimação, latejante, lacerante e aguda podendo ocorrer diariamente, eventualmente e associada a esforços. A dor está entre os principais fatores que limitam a possibilidade do idoso em manter seu cotidiano de maneira normal, impactando negativamente sua qualidade de vida, prejudicando, de algum modo a realização das atividades de vida diária, bem como restringindo a convivência social, o que pode conduzir ao isolamento.
Reference16 articles.
1. Classification of chronic pain: descriptions of chronic pain syndromes and definitions of pain terms;Merskey H,1994
2. Dor quinto sinal vital, um desafio para cuidar emenfermagem;Pedroso RA;Revista Texto & Contexto Enfermagem,2006
3. Dor no idoso;Silva MCS.;Envelhecimento bem-sucedido,2002
4. Mensuração da dor no idoso: uma revisão;Andrade FA;Rev Lat Am Enfermagem,2006
5. Dor: 5º sinal vital: reflexões e intervenções de enfermagem;Sousa JM.,2004