Affiliation:
1. Instituto Osvaldo Cruz, Brasil; Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, Brasil
2. Universidade Federal Fluminense, Brasil
3. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil; Instituto Osvaldo Cruz, Brasil
Abstract
RESUMO Este artigo tem como objetivo responder à pergunta: A superdotação intelectual em seres humanos, quando comparada à inteligência normal de indivíduos, está associada à experiência de depressão ou de transtorno depressivo? Considerando resultados de cinco bases (PsycInfo, Web of Science, Scopus, SciELO e PubMed) e critérios de inclusão e de exclusão, relaciona-se a depressão em superdotados: à autoestima (n = 4); a comportamentos internalizantes (n = 2); ao estresse (n = 4); a fatores de proteção e/ou risco (n = 5); à ideação suicida (n = 2); ao perfeccionismo (n = 3); ao ajustamento emocional (n = 6). A diversidade de critérios para superdotação ou de testes psicométricos utilizados restringe a possibilidade de conclusão; contudo, observam-se pontos de convergência. Por um lado, três estudos revelaram que os superdotados eram menos deprimidos do que os alunos de desempenho normal, e um artigo revelou o contrário. Um estudo ratificou a proposição de que meninas são mais deprimidas do que meninos na mesma condição. Por outro lado, os resultados de dois artigos demonstraram que, entre os superdotados, meninos são mais deprimidos do que meninas. Postula-se a realização de futura metanálise a fim de mensurar a significância e o tamanho do efeito de cada resultado.
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