Affiliation:
1. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Brasil
Abstract
RESUMO: O objetivo deste artigo foi identificar quais os sistemas de comunicação aumentativa e alternativa interferem nas habilidades de linguagem de crianças com paralisia cerebral. A questão norteadora foi: Quais os métodos de comunicação aumentativa e alternativa interferem nas habilidades de linguagem de crianças com paralisia cerebral? A população foi delimitada como crianças com diagnóstico médico de paralisia cerebral. Considerou-se comunicação aumentativa e/ou alternativa como intervenção. Habilidades comunicativas foram consideradas o desfecho. Foram selecionados artigos nas bases Medline, The Cochrane Central Register of Controlled Trials e EMBASE e em bases secundárias, por meio dos termos "Cerebral Palsy" e "Infant" e "Communication Aids for Disabled" e "Language Development". Os termos foram incluídos com seus entretermos e na língua indicada e requerida por cada base de dados. Não houve restrição de idioma, independentemente do ano de publicação até abril de 2019, que apresentassem, no título, resumo ou corpo do artigo, relação com o objetivo da pesquisa e os critérios de elegibilidade. Após a extração dos dados, as medidas foram transformadas em percentagem e descritas em uma síntese qualitativa. Foram encontrados 427 artigos nas bases de dados, sendo incluídos, após análises, seis artigos. As pranchas manuais foram as mais utilizadas pelos estudos encontrados, apesar de suas construções serem realizadas por meio de sistema simbólico computadorizado. Em todos os estudos encontrados, foram identificadas melhoras das habilidades comunicativas das crianças, independentemente do recurso e do modo de acesso utilizados. Todos os métodos de comunicação aumentativa e/ou alternativa utilizados nos estudos, apresentaram benefícios para as habilidades comunicativas de crianças com paralisia cerebral
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