Abstract
O presente artigo buscou apresentar algumas teorizações sobre conhecimento organizacional, sobretudo, em relação à dimensão dos "espaços de criação de conhecimento", chegando ao final com a apresentação de um esquema conceitual. As principais implicações teóricas foram as seguintes: a) em uma mesma organização podem coexistir diversos tipos de conhecimento - tácito versus explícito, simples versus complexo, sistêmico versus independente, humano versus estruturado; b) o conhecimento não existe somente na cognição dos indivíduos, necessitando para a sua criação de um contexto específico em termos de tempo, de espaço e de relacionamento entre indivíduos; c) as tecnologias de informação e de comunicação (TIC) poderão contribuir ou dificultar o processo de criação de conhecimento; e d) para potencializar os processos de inovação, a organização deverá dispor em sua estrutura de espaços e situações que favoreça o relacionamento informal e face a face, criando um ambiente de sinergia e estímulo em que as emoções, as experiências, os sentimentos e as imagens mentais sejam livremente compartilhados. A principal contribuição das teorizações delineadas visa orientar as organizações para um melhor alinhamento entre processos e estrutura com o fim de potencializar a criação de ativos de conhecimento.
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