Abstract
Resumo: Durante o velório, os evangélicos de algumas Igrejas Assembleia de Deus em Magé, Rio de Janeiro, desenvolveram um mecanismo de avaliação da condição do morto por meio da observação da face. Quando um morto tem uma “face feliz”, sua condição de bem-aventurança é confirmada. De maneira diferente, quando tem uma “face triste e apavorada”, seguem debates com base na expressão do rosto visando compreender de que forma a trajetória moral em vida pode explicar aquele traço distintivo estampado no cadáver. Neste artigo, exploro a relação entre corpo e alma no rito de morte dos pentecostais pensando-os como componentes para a construção da subjetividade da pessoa cristã pentecostal ao mesmo tempo em que aponto características do rito de morte pentecostal.
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