Abstract
O mercado de derivativos tem crescido de forma impressionante nos últimos vinte anos, seja em termos de volume ou em termos de instrumentos financeiros disponíveis. Embora tenha havido perdas que ocorreram com empresas bastante conhecidas do público e aliada as inúmeras advertências dos meios de comunicação sobre os riscos inerentes a esses instrumentos, ainda assim, o mercado de derivativos tem sido usado por um grande número de empresas, já que esses instrumentos permitem transferir os riscos tanto de mercado como o de crédito para uma terceira parte. Entre as causas que originaram as perdas acima mencionadas figuram as devidas à relativa falta de conhecimento com que esses instrumentos têm sido utilizados. Além do mais, esses instrumentos sempre foram considerados complexos e um tanto sofisticados e num primeiro momento não foram contabilizados, sendo portanto considerados como itens fora do balanço, e dessa forma, muitas empresas usavam-nos para fugir das exigências das legislações, mantendo assim os riscos dos ativos no próprio balanço, quando deveriam justamente evitar esse tipo procedimento. Nesse artigo, nosso objetivo se concentrou nas definições do que vem a ser um instrumento derivativo, procurando mostrar a evolução na forma de contabilizá-los, finalizando com a abordagem realizada pelo SFAS 133 na forma de mensurar os derivativos, mostrando que a forma de contabilizá-los a valores justos ("fair value") é uma evolução quando se compara com o "velho" método do custo histórico.
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Cited by
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