Affiliation:
1. Universidade de São Paulo, Brasil
Abstract
RESUMO Este artigo resgata e apresenta os principais caminhos de aproximação entre o universo da conservação de bens culturais e as tendências da sustentabilidade, discutindo particularmente o papel do diagnóstico microclimático de espaços adaptados à função museológica na definição das estratégias de conservação preventiva embasadas nos princípios de tal movimento (identificadas por alguns autores como slow conservation). Esta análise se articula com dois estudos de caso que avaliam os comportamentos dinâmicos de parâmetros físico-ambientais (temperatura e umidade) coletados durante o período de um ano em espaços internos do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP) e do Museu Casa da Xilogravura, confrontados com as variações climáticas externas. Os resultados e suas interpretações permitem ressaltar a importância do diagnóstico dos espaços de conservação, enquanto ferramenta de planejamento de ações preventivas alternativas às tradicionais abordagens de controle ambiental mecanizado e automatizado, e vislumbrar estratégias passivas que valorizem potencialidades existentes, minimizem vulnerabilidades isoladas e contribuam concretamente para a articulação com um mundo sustentável.
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