Abstract
O objetivo deste artigo é analisar a contribuição da Escola de Copenhague para os estudos de segurança internacional, por meio do exame de sua relação com as teorias das Relações Internacionais e seus desdobramentos no campo de segurança internacional. Para cumpri-lo, realiza-se uma breve contextualização da literatura acadêmica mainstream dos estudos de segurança desde a gênese do campo, com vistas a melhor se compreender o impacto do construtivismo na área a partir da década de 1990. Posteriormente, procede-se a uma breve revisão dos debates realizados tanto entre racionalistas e construtivistas como entre as variações do construtivismo, com vistas a situar o trabalho do grupo de Copenhague nas discussões da área. Apresenta-se, por fim, um panorama da produção da Escola de Copenhague, sustentado em dois eixos principais: (a) as contribuições que mais se destacaram; e (b) os debates suscitados, com as críticas recebidas e as respostas fornecidas pelos autores. Conclui-se que uma das principais contribuições dos autores de Copenhague para os estudos de segurança internacional diz respeito ao papel de síntese de seu trabalho em relação aos debates mais amplos realizados no campo de teoria das Relações Internacionais e ao debate sobre segurança internacional no pós-Guerra Fria.
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