Affiliation:
1. Universidade de São Paulo, Brasil
2. Santa Casa de São Paulo, Brasil
Abstract
OBJETIVOS: conhecer a duração do aleitamento materno (AM) total e os determinantes associados à sua interrupção segundo perfis de reprodução social das famílias (formas de trabalhar e viver), fundamentados na teoria da determinação social do processo saúde-doença. MÉTODOS: estudo transversal conduzido em uma amostra de 261 crianças menores de dois anos, residentes em Itupeva, São Paulo, Brasil. A partir de uma base teórico-metodológica-operacional compuseramse três grupos sociais homogêneos (GSH) segundo semelhantes formas de trabalhar e de viver. A duração do AM total foi estimada com a técnica de tábuas de vida. O teste de Wilcoxon foi empregado para identificar associação entre as variáveis categóricas na análise bivariada. Para análise múltipla, as variáveis associadas com a duração mediana do AM (p<0,20) foram inseridas num modelo de Regressão de Cox. RESULTADOS: as medianas de aleitamento materno para os 3 GSH foram 6,7 meses, 7,1 meses e 9,9 meses, sem diferença estatística significante (p=0,31). O modelo de análise múltipla selecionou como significante as variáveis: ordem de nascimento (p=0,018), uso de chupeta (p<0,001) e uso de mamadeira (p<0,001). CONCLUSÕES: não foi constatada associação entre duração do AM e os grupos sociais estudados. Entretanto, não há como se desconsiderar a relevância dos determinantes sociais nas ações de promoção do AM, que necessariamente devem incluir esclarecimentos sobre os efeitos prejudiciais do hábito de oferecer chupetas e mamadeiras.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Obstetrics and Gynecology,Pediatrics, Perinatology and Child Health
Cited by
6 articles.
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