Abstract
Em junho de 1899, começou a funcionar a Liverpool School of Tropical Medicine. No ano seguinte, dois de seus quadros, Herbert Edward Durham (1866-1945) e Walter Myers (1872-1901), viajaram para Belém, no Brasil, para investigar a febre amarela. Uma escala da viagem, em Havana, possibilitou o encontro com os norte-americanos que aí pesquisavam também a doença. Durham e Myers traziam a hipótese da transmissão por inseto hospedeiro, à semelhança do que acontecia com a malária, cujo modo de transmissão acabara de ser decifrado por ingleses e italianos. Mas, no Brasil, mantiveram-se presos à etiologia bacteriana e não acompanharam a ruptura na abordagem da febre amarela que o programa da medicina tropical propiciava. Tal paradoxo pode ser explicado examinando-se as trajetórias prévias de Durham e Myers, que se entrelaçam à de outro investigador, Alfredo Antunes Kanthack (1863-1898), nascido na Bahia, um dos principais protagonistas da instituição da microbiologia e imunologia na Inglaterra.
Subject
Linguistics and Language,Archeology,Anthropology,Language and Linguistics,Archeology
Reference109 articles.
1. A DISCUSSION on Phagocytosis and immunity: At the Pathological Society of London, February 16th, 1892;The British Medical Journal,1892
2. A DISCUSSION on Phagocytosis and immunity: At the Pathological Society of London, February 16th, 1892;The British Medical Journal,1892
3. A DISCUSSION on Phagocytosis and immunity: At the Pathological Society of London, February 16th, 1892;The British Medical Journal,1892
4. System of Medicine by many authors;ALLBUTT Thomas Clifford,1905
5. A influência pasteuriana na obra de Ricardo Jorge e na emergência da medicina tropical;AMARAL Isabel,2010
Cited by
3 articles.
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