Affiliation:
1. Universidade do Oeste de Santa Catarina, Brasil
Abstract
Resumo Considerando que comunicar a morte de paciente a familiares é tarefa difícil para profissionais de saúde, o objetivo desta pesquisa foi identificar na literatura recomendações para reduzir os malefícios dessa situação. Trata-se de estudo qualitativo realizado por meio de revisão bibliográfica nas bases de dados do Portal Capes com a utilização dos termos “morte” e “comunicação”. Os resultados, obtidos em 18 artigos selecionados, foram divididos em três categorias: formação profissional, preparo familiar e prática profissional. Quanto à formação profissional, indicou-se, sobretudo, treinamento por role playing precedido de fundamentação teórica; para o preparo dos familiares, recomendou-se promover diálogo enquanto o paciente vive; em relação à prática profissional, aconselhou-se compartilhar informações entre colegas e adotar medidas para controle emocional. Constatou-se que práticas simuladas, troca de informações entre profissionais, controle emocional dos profissionais e diálogo com e entre familiares contribuem para reduzir o malefício da comunicação de morte.
Subject
Philosophy,Medicine (miscellaneous),Health (social science)
Reference34 articles.
1. Educação para a morte;Kovács MJ;Psicol Ciênc Prof,2005
2. Como os médicos têm se preparado para o pior momento da carreira: dar más notícias;Guimarães K;BBC News Brasil,2017
3. O jogo existencial e a ritualização da morte;Bellato R;Rev Latinoam Enf,2005
4. O preparo do médico e a comunicação com familiares sobre a morte;Starzewski Jr A;Rev Assoc Med Bras,2005
5. Relatos de médicos sobre a experiência do processo de morrer e a morte de seus pacientes;Tamada JKT;Rev Med,2017