Abstract
Avaliaram-se os aspectos clínicos e radiográficos do enxerto de pericárdio bovino, preservado em glicerina, como substituto do ligamento cruzado cranial. Quinze cães machos, sem raça definida, pesando entre 17,4 e 31,6 kg, foram submetidos à ruptura experimental do ligamento cruzado cranial e à substituição por pericárdio, via videoartroscopia. Os cães foram divididos em três grupos de cinco e avaliados aos 30, 90 e 120 dias. O membro operado foi imobilizado por duas semanas e procederam-se avaliações clínicas semanais. Radiografias foram feitas mensalmente e foram realizadas colheita de líquido sinovial nos tempos descritos. Clinicamente, os cães mostraram claudicação acentuada a moderada, hipotrofia muscular no membro operado e acentuado deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur. As alterações degenerativas foram observadas nas radiografias. Observou-se instabilidade acentuada em todos os animais. O líquido sinovial tinha características de inflamação. Concluiu-se que o enxerto rompeu precocemente, provocou reação inflamatória persistente e fenômenos de rejeição, não sendo, portanto, recomendado para substituição do ligamento cruzado cranial de cães.
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