Affiliation:
1. Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil
2. Universidade Federal de Pelotas, Brazil
Abstract
RESUMO Introdução: a recorrência da hérnia inguinal após hernioplastia varia de 0,5 a 15 por cento, dependendo do local da hérnia, tipo de reparo e circunstâncias clínicas. Muitos fatores de risco são conhecidos e devem ser considerados antes do procedimento. Acompanhamento e adequado bancos de dados são fundamentais para entender a incidência de recidiva. Métodos: estudo de coorte retrospectivo analisou hernioplastias inguinais realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2013 e 2015. Para concluir 5 anos de seguimento, analisamos o prontuário e fizemos contato telefônico e por correio. Resultados: o total de 1094 registros médicos foram selecionados e um seguimento de pelo menos 5 anos foi possível em 454 pacientes - 538 reparos de hérnia inguinal devido à abordagem bilateral em 84 pacientes. Os pacientes responderam um questionário validado sobre sintomas de recorrência. A taxa total de recorrência foi de 9,29%. No grupo masculino, a recorrência foi de 10% contra 4% no grupo feminino. Para os pacientes com hérnia Nyhus IV, a recidiva foi de 24% contra 8% após o reparo da hérnia primária, com um risco de 2,8 maior. Não houve diferença na recorrência entre cirurgiões experientes e em treinamento. Conclusão: nossos dados revelam uma taxa de recorrência aceitável em um hospital de ensino, e para o nosso conhecimento é o primeiro artigo com acompanhamento de longo prazo no sul do Brasil. A re-recidiva da hérnia foi maior quando comparada com o reparo da hérnia primária.
Cited by
1 articles.
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