Affiliation:
1. Universidade de Pernambuco, Brazil
2. Universidade de Pernambuco, Brazil; Universidade de Pernambuco, Brazil
Abstract
RESUMO Introdução: a partir da infecção com o SARS-CoV-2, os pacientes apresentaram sintomas não clássicos, como fenômenos gastrointestinais que incluem perda de apetite, náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. Essas ocorrências, normalmente, foram encontradas em pacientes gravemente afetados pelo COVID-19. Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar o conhecimento disponível sobre o desenvolvimento do abdome agudo em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Metodologia: trata-se de uma Revisão Integrativa na base de dados PubMed, Web of Science e BVS. Foi utilizado os descritores: “Acute abdomen”, “COVID-19”, “Abdominal pain” e “SARS-CoV-2” com o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Inicialmente, foram selecionados 331 artigos, todos publicados entre 2020 e 2023, em português e/ou inglês. Após análise, 11 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: a relação entre a sensibilidade na região superior direita ou a presença do sinal de Murphy contribuiu na associação entre dor abdominal e as formas mais graves do COVID-19 em pacientes infectados. O número de diagnósticos para quadros agudos como colecistite, apendicite, diverticulite e pancreatite tiveram diminuição com a pandemia, mas ao mesmo tempo houve aumento na duração dos procedimentos cirúrgicos e nos períodos de internações. Esses quadros de abdome agudo foram resultados da procura tardia de assistência hospitalar que colaborou, inclusive no aumento da taxa de conversão para a cirurgia aberta e no número de quadros perfurativos. Conclusão: o desenvolvimento do abdome agudo em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 foi preditor de um prognóstico desfavorável.
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