Affiliation:
1. Universidade Federal do Piauí, Brasil
Abstract
Resumo Este artigo aborda organizações políticas denominadas coletivos e suas relações com o ciclo de protestos conhecido como Jornadas de Junho de 2013. Na pesquisa exploratória foram entrevistados membros de 21 coletivos da cidade de Teresina e sistematizadas informações de 725 páginas de coletivos cadastradas na rede social Facebook. Os resultados indicam que os coletivos foram criados principalmente nos últimos seis anos, sendo que membros de alguns deles conheceram a forma de organização política do tipo coletivo depois das Jornadas. Além dessa relação, os coletivos criticam partidos políticos e organizações tradicionais pela presença de hierarquias e ineficiência, críticas também presentes nas Jornadas. Justamente para se contraporem a esse modelo de organização política, alguns coletivos defendem práticas mais autônomas e horizontais. Para que se entenda a emergência de organizações após os protestos, são retomadas reflexões de teóricos dos movimentos sociais. O texto contribui com os estudos sobre mobilizações sociais ao analisar legados das Jornadas, como o incentivo aos coletivos.
Subject
Sociology and Political Science
Reference38 articles.
1. “A política das ruas? Protestos em São Paulo de Dilma a Temer”;Alonso A;Novos Estudos Cebrap,2017
2. "O coletivo (com preguiça): encontros, fluxos, pausas, artes";Amador A.;Interface,2016
3. “Capturas e resistências nas democracias liberais: uma mirada sobre a participação dos jovens nos novíssimos movimentos”;Augusto A;Revista Estudos de Sociologia,2016
4. Análise de conteúdo;Bardin L,2006
5. Show alternative ideas become institutions: the case of feminist collectives;Bordt R. L;Non Profit and Voluntary Sector Quarterly,1990
Cited by
20 articles.
订阅此论文施引文献
订阅此论文施引文献,注册后可以免费订阅5篇论文的施引文献,订阅后可以查看论文全部施引文献