Abstract
A teoria do capital social enfatiza a confiança interpessoal como um facilitador da cooperação entre os indivíduos, crucial para a formação de organizações autônomas da sociedade civil e para o engajamento dos cidadãos em questões de interesse público. Em que pese a centralidade da confiança para o conceito de capital social, pesquisas empíricas recentes têm demonstrado que o seu efeito sobre a participação cívica é, na melhor das hipóteses, fraco. Este artigo propõe um modelo empírico interativo, onde o efeito da confiança interpessoal é condicionado por elementos motivacionais da participação (expectativas de benefícios e percepções de custos). Usando dados do British Election Study (BES) de 2005, um survey conduzido no Reino Unido, testo o efeito condicional da confiança sobre a disposição dos indivíduos a se engajarem em diferentes tipos de ações coletivas. Os resultados apontam que o efeito condicional da confiança varia não apenas de acordo com variáveis motivacionais, mas, também, com o tipo de engajamento em questão.
Subject
Sociology and Political Science
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Cited by
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