Author:
Beinart William,Midleton Karen
Abstract
Este artigo explora algumas rotas dentro da história da transferência de plantas, especialmente durante o período do imperialismo europeu. Tenta extrair conhecimento de diferentes campos de pesquisa, que geralmente não estão justapostos, tecendo em conjunto perspectivas advindas de disciplinas contrastantes. Não pretende oferecer uma história completa, pois tal seria uma tarefa muito mais complexa. Tentamos incluir deliberadamente plantas cultivadas para a agricultura, plantas de jardim, ervas daninhas e plantas invasoras na mesma estrutura de análise, pois é difícil definir algumas espécies apenas dentro de uma dessas categorias culturalmente construídas. O artigo desenvolve três pontos principais. Primeiramente, ele levanta questões sobre o padrão assimétrico de transferência de plantas durante o período imperialista, consequentemente desafiando algumas das proposições presentes no livro Ecological imperialism, de Alfred Crosby. Em segundo lugar, avaliamos a literatura recente com relação à história da botânica e das instituições botânicas e sugerimos que uma área mais ampla de atuação humana necessita ser considerada, assim como as transferências acidentais, se quisermos mapear e compreender os movimentos globais das espécies de plantas. Em terceiro lugar, argumentamos que, na busca de generalizações sobre os padrões de transferência, os cientistas têm se concentrado em demasia nas propriedades das plantas e os historiadores, no entendimento das instituições políticas e econômicas. A construção de uma história global, assim como de histórias de plantas específicas, requer uma combinação de percepções e pesquisas advindas das ciências exatas, sociais e humanas.
Cited by
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