Affiliation:
1. Universidade Federal do Rio de Janeiro
2. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Abstract
Analisamos três estratégias comuns para se fornecer acesso às artes plásticas para deficientes visuais: adaptação via alto-relevo, uso representacional de texturas e seleção de esculturas. Lançando mão de estudos de psicologia cognitiva sobre tato (como GIBSON, 1962; LEDERMAN, 1997; HATWELL; MARTINEZ-SAROCCHI, 2000) discutimos tanto a adequação destas estratégias ao tato quanto seu alcance estético. Mostramos que a maioria das "versões táteis" nada possui de tátil: ignorando as propriedades cognitivas e a dimensão expressiva do tato, acabam por reproduzir padrões visuais. Concluímos que o acesso às artes plásticas deve ser pensado em termos da invenção de uma estética verdadeiramente tátil.
Reference19 articles.
1. Perceptual aspects of art for the blind;ARNHEIM R;Journal of Aesthetic Education,1990
2. Don't touch! Hands off! Art, blindness and the conservation of expertise;CANDLIN F;Body & Society,2004
3. Dubious inheritance of touch: art history and museum access;CANDLIN F;Journal of Visual Culture,2006
4. Observations on active touch;GIBSON J. J;Psychological Review,1962
5. Toucher pour connaître: psychologie cognitive de la peception tactile manuelle;HATWELL Y,2000
Cited by
3 articles.
订阅此论文施引文献
订阅此论文施引文献,注册后可以免费订阅5篇论文的施引文献,订阅后可以查看论文全部施引文献