Affiliation:
1. Universidade do Sul de Santa Catarina, Brazil
Abstract
Objetivos:estimar a prevalência de prematuridade e os fatores associados, após a alteração do campo idade gestacional na Declaração de Nascidos Vivos, no Estado de Santa Catarina, Brasil, em 2012.Métodos:estudo seccional com base nos dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Razões de Prevalência (RP) de prematuridade, brutas e ajustadas, por Regressão de Cox Robusta para o ano de 2012, foram calculadas e os resultados comparados aqueles reportados para 2005.Resultados:as taxas de prematuridade aumentaram de 6,1%, em 2005, para 10,6% em 2012. Ao se comparar os dois anos, maiores diferenças foram encontradas entre as mulheres com menor número de consultas pré-natal, menor nível de escolaridade e de cor não branca. Após o ajuste pelos fatores de confusão, as taxas de prematuridade se mostraram associadas à menor frequência de consultas de pré-natal (RP=2,64; IC95%: 2,58-3,28), menor escolaridade (RP= 1,65; IC95%: 1,11-2,45), idade materna <20 anos (RP= 1,24; IC95%: 1,17-1,31) e maior que 39 anos (RP= 1,32; IC95%: 1,17-1,49) e de cor não branca (RP=1,14; IC95%: 1,07-1,21.)Conclusões:mudanças no campo idade gesta-cional, agora preenchido como semanas completas de gestação, resultaram em medidas mais confiáveis das taxas de prematuridade no Brasil.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Obstetrics and Gynaecology,Pediatrics, Perinatology, and Child Health
Cited by
4 articles.
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