Affiliation:
1. Universidade Estadual de Campinas; Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Abstract
No Brasil existem poucas informações sobre o aborto provocado e suas características na população. A dificuldade em se obter dados confiáveis deve-se: à sua ilegalidade, e também ao fato de que a maioria dos estudos é realizada em hospitais. Assim, em 1990, foi realizada pesquisa entre alunas da graduação e funcionárias de uma universidade brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionário, auto-respondido, para devolução por correio, anonimamente. Os resultados apresentados referem-se à freqüência do aborto provocado nesta população. Encontrou-se que quatro vezes menos alunas do que funcionárias tinham engravidado alguma vez (15% e 65%); 9% das alunas e 14% das funcionárias tiveram aborto provocado. Entre as mulheres que engravidaram alguma vez, as alunas tiveram mais aborto provocado do que as funcionárias (59% e 20%). Quando controladas por grupo etário as diferenças entre as alunas e funcionárias mantiveram-se. Entretanto, entre as alunas, o aborto provocado foi mais freqüente entre as mais jovens.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health
Reference9 articles.
1. Aborto provocado: estudo epidemiológico descritivo numa maternidade de Florianópolis, Santa Catarina;BOEHS A. E.;Ciênc. e Cul.,1983
2. Condicionamentos socioeconômicos do abortamento provocado;FARIAS F. C.;Rev. Paul. Hosp.,1972
3. Estudos dos motivos, processos e conseqüências do abortamento em população assistida no Pronto-Socorro Obstétrico do Amparo Maternal;FARIÑA E. B.;Rev. Esc. Enferm. USP,1975
4. Contribuição ao estudo da epidemiologia do aborto provocado;GALBINSKI J. A.;J.Bras.Ginec .,1971
5. Aborto provocado: diferenças entre pensamento e ação;HARDY E.;Rev. Ginec. Obstet.,1991
Cited by
6 articles.
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