Abstract
Justificativa e Objetivo: O vírus da hepatite B tem alta prevalência mundial, com forte
impacto na saúde pública, o que justifica as estratégias de vigilância e prevenção dos
possíveis agravos. O risco da exposição ao vírus entre os estudantes e profissionais de saúde
constitui uma grande preocupação, mostrando-se baixa a adesão desse público às medidas de
biossegurança. O objetivo foi avaliar o conhecimento, imunização contra hepatite B e uso das
medidas de biossegurança por estudantes da área da saúde em uma universidade no interior de
Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com aplicação de questionário,
de autopreenchimento, a estudantes da área da saúde, composto por variáveis
sociodemográficas e referentes ao tema biossegurança. Resultados: Dentre os 540 estudantes
que participaram do estudo, 37,2% declararam não ter conhecimento sobre biossegurança, e
desse total, 28,9% não foram vacinados contra a hepatite B, 32,4% dos estudantes
consideraram que não estavam expostos ao vírus da hepatite B, e desses, 25,7% não eram
vacinados. Ainda o estudo mostrou que 13,3% dos estudantes não usavam luvas e, destes,
41,7% não eram vacinados. Conclusão: Verificou-se que existem lacunas em relação ao
conhecimento e uso das medidas de biossegurança, entre estas, a falha da imunização contra
hepatite B. Neste sentido, faz-se necessária a adoção de políticas de educação permanente
com inclusão sistemática do tema biossegurança e adoção de mecanismos que garantirão a
imunização desses estudantes.
Publisher
APESC - Associacao Pro-Ensino em Santa Cruz do Sul