Abstract
Justificativa e Objetivos: a resistência antimicrobiana é uma das principais preocupações de saúde pública em todo o mundo. As Unidades de Terapia Intensiva têm uma alta prevalência de microorganismos resistentes e infecções, e o uso racional de antibióticos é uma das principais estratégias para lidar com esse problema. Este trabalho teve como objetivo descrever padrões associados a medicamentos antimicrobianos, bem como o perfil de resistência dos microorganismos. Métodos: foi realizado um estudo observacional utilizando dados de pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva que utilizaram agentes antimicrobianos. Resultados: causas respiratórias e cardiológicas foram os motivos mais frequentes de admissão, com cefalosporinas (29,02%), penicilina (25,84%) e macrolídeos (16,10%) sendo as classes de antibióticos mais utilizadas. Os microorganismos predominantes foram Klebsiella pneumoniae (13,98%), Staphylococcus aureus (13,44%) e Acinetobacter baumannii (11,83%). Culturas de urina e aspirado traqueal foram os testes de cultura com maior crescimento de microorganismos gram-negativos. Pacientes com bactérias isoladas no aspirado traqueal tiveram internações mais longas; 20 pacientes tiveram culturas de vigilância positivas; e a taxa de mortalidade encontrada foi de 55,45%. Conclusão: o estudo combinou o perfil epidemiológico da instituição com características dos pacientes, microorganismos isolados e resultados.
Publisher
APESC - Associacao Pro-Ensino em Santa Cruz do Sul