Abstract
Objetivou-se identificar e comparar fatores associados à prática do comer consciente e sua relação com a composição corporal nas diferentes fases da vida. Foram avaliados os dados antropométricos e os resultados de dois questionários (Mindful Eating Questionnaire - MEQ e o Emotional Eater Questionnaire - EEQ) de funcionários de uma instituição de ensino superior divididos e classificados em adultos jovens ou em processo de envelhecimento e por gênero. Como resultados, os adultos em processo de envelhecimento de ambos os gêneros e jovens do gênero masculino foram os que apresentaram valores maiores de IMC e RCQ. Apenas adultas jovens foram classificadas como comedoras emocionais. A análise do MEQ mostrou que a distração e as questões emocionais tiveram maior influência na alimentação de adultos jovens. Já na correlação dos dados antropométricos com o EEQ, não houve significância estatística que justificasse o aumento do IMC com o comer emocional do indivíduo. Conclui-se ser necessário que mais pesquisas sejam realizadas para afirmar ou rebater o conceito de que o mindfulness eating possa se relacionar como ferramenta que o indivíduo dispõe para garantir um envelhecimento saudável e uma qualidade de vida adequada quando idoso.
Publisher
UNIVAP Universidade de Vale do Paraiba