Uma revisão sistemática examinando os potenciais efeitos adversos do microagulhamento

Abstract

Introdução: O microagulhamento, também denominado como terapia de indução percutânea de colágeno (TIPC), corresponde a uma técnica em que se utiliza um roller resultando em uma lesão superficial da pele afim de provocar uma inflamação e ativação de células colágenas. Esse procedimento, por ser técnico-dependente e invasivo, pode resultar em complicações sendo as mais comuns a hiperpigmentação pós-inflamatória, cicatrizes hipertróficas, hematomas, infecções, queloides e até mesmo transmissão de doenças. O presente artigo tem por objetivo realizar uma revisão sistemática acerca dos potenciais efeitos adversos do microagulhamento. Materiais, sujeitos e métodos: Para a elaboração deste artigo de revisão foram consultados artigos científicos e artigos de revisão publicados e referenciados na Medline/PubMED e SciELO entre os anos de 2018 e 2024. Resultados e discussão: Evidências mostram a importância do conhecimento, treinamento, habilidade e técnica do profissional que realiza a fim de minimizar os riscos de efeitos adversos posterior ao procedimento. Considerações finais: O microagulhamento é benéfico na obtenção de uma maior produção de colágeno, melhora da qualidade da pele e atenuação de cicatrizes, porém por ocasionar um processo inflamatório local resultando em uma maior proliferação celular é indispensável a competência do profissional na realização do procedimento.