Author:
Leal Carolina Rotatori,Silva Pamela Lorrane Ribeiro da,Silva Paloma Álister Vilela da,Silva Isadora Faria,Alves Virginia Soares
Abstract
Introdução: A eletroconvulsoterapia (ECT) basea-se em induzir convulsões para promover bem estar mental, e é usada desde 1990 para o tratamento de diversos transtorno psiquiátricos, mais comumente os episódios de depressão grave. Apesar de ser um dos mais eficazes tratamentos, permanece sendo um dos mais estigmatizados, resultando em pouca oferta e prescrições de um tratamento que salva vidas. Materiais, sujeitos e métodos: Para a elaboração deste artigo de revisão foram consultados artigos científicos e artigos de revisão publicados e referenciados na Medline/PubMED, SciELO e Cochrane entre os anos de 2000 e 2024. Resultados e discussão: As revisões demonstram que a prática da ECT conta com algumas questões não tão bem esclarecidas, sendo preciso estabelecer protocolos para sua execução tanto técnicas quanto na elegibilidade dos pacientes, para que os grandes benefícios desse tratamento chegue a quem realmente se beneficiaria com ele, com embasamento científico adequado. Considerações finais: Para diminuir a insegurança dos profissionais na utilização desse tratamento e os efeitos colaterais do mesmo, são necessário estabelecer protocolos nos serviços.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference13 articles.
1. ABRAMS, R.; OXFORD, N. Electroconvulsive Therapy. 2ª ed. Disponível em: https://www.psychrights.org/Research/Digest/Electroshock/PBregginCites/ECTsecondEdtionRAbrams.pdf. Acesso em: 24 maio. 2024.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.
3. GUIMARÃES, Juliana Cabral da Silva; SANTOS, Bárbara Lima dos; APERIBENSE, Pacita Geovana Gama de Souza; MARTINS, Gizele da Conceição Soares; PERES, Maria Angélica de Almeida; SANTOS, Tania Cristina Franco. Electroconvulsive therapy: historical construction of nursing care (1989-2002). Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 6, p. 2743-2750, 2018.
4. JAFFE, R. The Practice of Electroconvulsive Therapy: Recommendations for Treatment, Training, and Privileging: A Task Force Report of the American Psychiatric Association, 2ª ed. American Journal of Psychiatry, v. 159, n. 2, p. 331–331, fev. 2002. Disponível em: https://ajp.psychiatryonline.org/doi/full/10.1176/appi.ajp.159.2.331. Acesso em: 7 jun. 2024.
5. Leiknes, KA; Schweder, LJ-v.; Høie, B. Uso contemporâneo e prática da terapia eletroconvulsiva em todo o mundo. Brain and Behavior, v. 2, p. 283-344, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1002/brb3.37. Acesso em: 24 maio 2024.