A segurança da radioterapia no tratamento do linfoma cutâneo primário de células b: uma revisão sistemática multidisciplinar

Abstract

Introdução: O linfoma difuso de grandes células B começa como uma massa de crescimento rápido em órgãos como intestinos, ossos, cérebro, medula ou em um gânglio linfático, mas reage bem ao tratamento, tanto que 75% dos pacientes deixam de apresentar sintomas após a terapia inicial e metade deles fica curada. Objetivo: Investigar a segurança no tratamento do linfoma cutâneo primário de células b. Materiais/sujeitos e métodos: Este artigo trata de uma revisão integrativa de caráter qualiquantitativo da literatura. Foram utilizadas as bases de dados PubMED, SciELO e Google acadêmico. Foram incluídos operadores booleanos “AND” na busca e descritores de acordo com DECS (Descritores em Ciência da Saúde): “linfoma de células B, radioterapia”.  Resultados e discussão: A diferenciação entre origem cutânea primária ou secundária do LCCB é muito difícil, uma vez que eles são clínica e histopatologicamente indistinguíveis. Torna-se extremamente importante pesquisar acometimento extracutâneo nesses pacientes, e, em sua presença, deve-se sempre que possível realizar biópsia para confirmação. O estagiamento irá contribuir para a avaliação do prognóstico e para a escolha da terapêutica a ser adotada. Considerações finais: A radioterapia tem excelentes resultados, com boa sobrevida e baixa toxicidade no tratamento de LCCBs indolentes, inclusive com doses de-escalonadas de radiação, que apresentam toxicidade ainda menor, porém com pior resposta ao tratamento. Por conta disso, o recomendado é o tratamento de radioterapia com dose plena.