Author:
Aguiar Thales Filipe Delmonico,Ferreira Wainnye Marques,Ricciardi Júlia Gonçalves,Lopes Natalie Oliveira,Santos Lanucy Peixoto dos
Abstract
Introdução: O sistema nervoso apresenta duas divisões: o sistema nervoso central, incluindo o encéfalo e a medula espinhal; o sistema nervoso periférico, constituído por nervos cranianos e espinhais. O Encéfalo é dividido em três áreas: cérebro, tronco encefálico e o cerebelo. O sistema nervoso central é revestido por membranas chamadas de meninges. As meninges recobrem e protegem o tecido nervoso. Objetivo: Investigar, na literatura médica, quais as evidências encontradas que suportam ou que contraindicam a realização da DVE em pacientes com tumor de fossa posterior. Materiais/sujeitos e métodos: Para tal, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com artigos retirados das plataformas Google Acadêmico, SciELO e PubMED que apresentaram data de publicação entre os anos mais recentes. Resultados e discussão: O manejo de um paciente portador de tumor cerebral deve ser sempre multidisciplinar, estando presentes na equipe representantes das especialidades de neurocirurgia, neuro-oncologia e neuroradiologia e um especialista em radiocirurgia estereotáxica para casos selecionados. O tratamento varia muito, dependendo da localização do tumor, do seu tipo histológico e das comorbidades associadas. As opções de tratamento cirúrgico podem incluir ressecção tumoral completa, citorredução tumoral, somente biópsia, instalação de um shunt ventricular e, raramente, colocação de implantes radioativos. Considerações finais: Os achados mencionados sublinham a importância da DVE como parte integrante da abordagem multidisciplinar no tratamento de tumores da fossa craniana posterior, melhorando a qualidade de vida e os resultados clínicos dos pacientes.
Publisher
South Florida Publishing LLC