Abstract
Casos de óbito em consequência de agressão ao idoso são um problema de saúde pública, com graves consequências sociais. Estudos no Brasil demonstram que, em 2007, dos 18 milhões de idosos, 12% sofreram maus-tratos, dos quais 54% foram causadas pelos próprios filhos. Em 2016, já haviam 146 inquéritos de maus-tratos aos idosos em Sergipe, número esse que cresceu com o tempo, principalmente no ano de 2018, no qual Sergipe obteve o maior índice de mortalidade por homicídio do país. O objetivo deste estudo foi estabelecer o perfil sociodemográfico de óbitos por agressão em idosos no estado de Sergipe de 2007 a 2016. Trata- se de um estudo de coorte, de caráter exploratório e descritivo, de natureza aplicada e com abordagem quantitativa. O mesmo foi realizado através de coleta de dados, tendo como população idosos a partir de 60 anos, vítimas de mortalidade por agressão. Foram analisados 305 registros de óbito no Sistema de Informação sobre Mortalidade, nos quais a maioria dos idosos tinham raça/cor parda 70,5%. Os dados revelaram que a maioria eram do sexo masculino 87,9% e possuíam idade entre 60 e 69 anos 71,7%. Em relação ao local de ocorrência e residência, a região de saúde Aracaju destacou-se pela elevada prevalência dos eventos. O meio de agressão predominante nos casos analisados foi por disparo de arma de fogo ou arma não especificada 50,5%. Para minimizar o problema, a articulação entre as redes de atenção que integram a promoção, prevenção e controle das mortes violentas de idosos torna-se imprescindível.
Subject
General Earth and Planetary Sciences,General Environmental Science
Cited by
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