Abstract
Conhecer qualquer coisa sobre a realidade é fiar-se em signos, e viver a vida semioticamente é transformar a realidade através do design. De-sign é uma noção cunhada para introduzir a fusão de design e signos. No processo reiterativo de de-sign, não há separações ou limites absolutos entre o pensar e fazer como formas de conceber uma ação possível ou desenvolver ações posteriores. O livre movimento dentro de multiplicidades simultâneas, transcendendo a aparência das coisas e manipulando criativamente uma variedade de polaridades, é inerente ao design thinking e à interpretação semiótica. Envolver-se no processo de de-sign é perseverar por vários paradoxos. Crenças contraditórias e antinomias desconcertantes são intrínsecas ao De-sign; elas não são apenas aceitáveis, como também bem-vindas, se pudermos desenvolver a capacidade de perseverar através deles. Paradoxos não são resultado de um erro em nosso raciocínio, mas de um defeito na nossa capacidade de lidar com uma dissonância cognitiva. Através da máxima do pragmatismo, nossos pensamentos e ações podem ser determinados e podemos avaliar quão apropriadas são suas consequências. É aqui que o pragmatismo, como método de determinar o significado do De-sign, determina a congruência entre a intenção de nossos pensamentos e a adequação de nossas ações. Como o pragmatismo é um método de experimentação que revela a eficácia do pensamento e da ação, o De-sign exige perseverança. Perseverar nos paradoxos do De-sign é estar à vontade com o que é e o que pode ou poderia ser, estar à vontade com a ambiguidade e a incerteza e ter paciência com o processo emergente daquilo-que-ainda-está-tornando-se e, assim compartilhar com a Divindade o ato agapástico da criação.
Publisher
Pontifical Catholic University of Sao Paulo (PUC-SP)
Cited by
4 articles.
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