Abstract
As histórias do espiritismo e da psiquiatria apresentam vários pontos de contato e conflito. Houve um acirrado confronto entre eles em torno da “loucura espírita”. Investigamos como a mediunidade passou a ser interpretada como causa e/ou manifestação de doenças mentais no Brasil. Pesquisamos em fontes bibliográficas primarias: artigos científicos e da imprensa leiga, teses, livros e conferências. Tanto a psiquiatria quanto o espiritismo buscavam legitimação de seu espaço cultural, científico e institucional dentro da sociedade brasileira. Esses dois atores sociais defendiam diferentes visões e abordagens terapêuticas relacionadas a questão da mente e da loucura. A resolução desse conflito se relaciona com o alcance de inserção e de legitimação social pelos dois grupos, mas em campos diferentes.
Publisher
Pontifical Catholic University of Sao Paulo (PUC-SP)
Cited by
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