Abstract
O artigo toma como material empírico os modelos de masculinidades veiculados no currículo de dois filmes brasileiros: “Tropa de Elite” e “Praia do Futuro”. Partimos do pressuposto oriundo do campo dos estudos culturais numa perspectiva pós-crítica em que o cinema é compreendido como um artefato cultural, portanto capaz de disseminar saberes e educar o seu público. O objetivo é analisar os diferentes modelos de masculinidades produzidos e visibilizados pelo currículo dos filmes. O argumento desenvolvido é que esse currículo opera de modos distintos a partir das representações de masculinidades de cada obra: a masculinidade hegemônica em “Tropa de Elite” e a masculinidade abjeta em “Praia do Futuro”. Concluímos que o cinema pode propiciar encontros potentes entre gêneros e sexualidades e o campo educacional, pois se por um lado esse currículo reitera um modelo hegemônico hierárquico de masculinidade, por outro há vazamentos e escapes mais diversos e menos afeitos a normatividades.
Publisher
Pontifical Catholic University of Sao Paulo (PUC-SP)
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