Abstract
Na presente comunicação procura-se refletir sobre os caminhos que se fizeram e os que se colocam à Diplomática no primeiro quartel do século XXI. Permanecendo o objetivo desta ciência o mesmo que tinha aquando da publicação, por Mabillon, do De Re Diplomatica – verificar a autenticidade das fontes documentais – constata-se que desde há bastante tempo se vem aceitando a abertura a novas épocas e a novas geografias para análise dos documentos. No que respeita aos métodos que os diplomatistas usam para distinguir os veri e os falsi, o aporte das tecnologias digitais torna pertinente a reflexão e discussão sobre o que é, afinal, o trabalho do diplomatista e o que o distingue do realizado por especialistas de outras áreas históricas.