Crescimento inicial e aspectos ecofisiológicos de leguminosas florestais inoculadas com fungos micorrízicos em áreas degradadas por mineração
-
Published:2023-08-30
Issue:3
Volume:33
Page:e66202
-
ISSN:1980-5098
-
Container-title:Ciência Florestal
-
language:
-
Short-container-title:Ciênc. Florest.
Author:
Fernandes Milton MarquesORCID, Silva Ademilson JesusORCID, Oliveira Cassandra MendonçaORCID, Oliveira Dêniver Dehuel SouzaORCID, Santos CileneORCID, Araújo Filho Renisson NeponucenoORCID, Gomes Filho Raimundo RodriguesORCID, Fernandes Marcia Rodrigues de MouraORCID
Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento em altura, diâmetro, a taxa de sobrevivência e a ecofisiologia de Acacia mangium e Mimosa caesalpiniifolia inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (Rhizophagus clarus) e sem inoculação em área degradada de mineração no município de Itaporanga D’Ajuda, SE. O experimento foi implantado no espaçamento de 3x3 m em uma área degradada por mineração de areia e cascalhos no município de Itaporanga D’Ajuda, SE com as espécies Acacia mangium (Acacia) e Mimosa caesalpiniifolia (Sabiá). Foram definidos quatro tratamentos: Acacia mangium sem FMA; Mimosa caesalpiniifolia sem FMA; Acacia mangium com FMA; Mimosa caesalpiniifolia com FMA. As plantas de cada tratamento foram avaliadas quanto à altura da planta, diâmetro da base do caule, taxa de sobrevivência e parâmetros ecofisiológicos aos 12 meses após o plantio, utilizando 5 plantas selecionadas ao acaso por tratamento. Doze meses após o plantio conclui-se: a leguminosa florestal Mimosa caesalpiniifolia inoculada com fungos micorrízicos Rhizophagus clarus apresentou os melhores resultados em altura, taxa de sobrevivência e eficiência fotossintética. A Acacia mangium sem inoculação com fungos micorrízicos Rhizophagus clarus teve o maior diâmetro e a segunda maior altura. Porém a menor taxa de sobrevivência pode ter superestimado os resultados de diâmetro e altura.
Publisher
Universidade Federal de Santa Maria
Reference27 articles.
1. ATTIAS, N.; SIQUEIRA, M.F.; BERGALLO, H.G. Acácias Australianas no Brasil: Histórico, Formas de Uso e Potencial de Invasão. Biodiversidade Brasileira, Brasília, v. 3, n. 2, p. 74-96, 2013. 2. BAKER, N.; ROSENQVIST, E. Applications of chlorophyll fluorescence can improve crop production strategies: an examination of future possibilities. Journal of Experimental Botany, Oxford, v. 55, n. 1, p. 1607-1621, 2004. 3. BRAGHIROLLI, F.L.; SGROTTI, A.F.; PESCADORII, R.; UHLMANNIII, A.; STÜRMER, S.L. Fungos micorrízicos arbusculares na recuperação de florestas ciliares e fixação de carbono no solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa, v. 36, n. 3, p. 733-744, 2012. 4. CARNEIRO, R.F.V.; PEREIRA, L.F.; ARAÚJO, A.D.F.; SILVA, G.A. Fungos micorrízicos arbusculares como indicadores da recuperação de áreas degradadas no Nordeste do Brasil. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 43, n. 4, p. 648-657, 2012. 5. COSTA, M.G.; GAMA-RODRIGUES, A.C.; ZAIA, F.C.; GAMA-RODRIGUES, E.F. Leguminosas arbóreas para recuperação de áreas degradadas com pastagem em Conceição de Macabu, Rio de Janeiro, Brasil. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 42, n. 101, p. 101-112, 2014.
|
|