Abstract
A partir do desafio de construir a definição da escola que queremos, sugere-se a escola em sentido amplo como um contexto que avança para a participação, a construção compartilhada –nós– e o bem comum. Nesse sentido, uma escola de nós é uma escola que incorpora práticas educativas sensíveis aos cenários de aprendizagem dos alunos, principalmente dos alunos com maior necessidade de apoio pedagógico de forma corresponsável. A partir do referencial dos fundos identitários e da teoria da subjetividade de caráter histórico-cultural e com base na ideia de justiça social educativa, busca-se lidar com as desigualdades estruturais, as relações de poder e a perspectiva do déficit na educação como discurso dominante a partir de propostas holísticas e integrais. Nesse sentido, detalham-se duas experiências práticas que buscam reconhecer e dar voz a pedagogias que avançam em propostas de inclusão e redistribuição educativa nos espaços escolares.
Publisher
Universidade Federal de Santa Maria
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