Abstract
Objetivo: Caracterizar a imagem corporal e funcionalidade da pessoa estomizada. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, transversal. Desenvolvido num setor especializado referência para as pessoas estomizadas. A coleta foi realizada de setembro a outubro de 2019, com 27 sujeitos através dos instrumentos Ficha de Caracterização Socioeconômica e Clínica, Questionário Autoestima e Autoimagem de Steglich e a Medida Independência Funcional. Resultados: O predomínio da amostra foi do sexo feminino, e a neoplasia de intestino à patologia de maior incidência clínica. Referente à imagem corporal, amostra demonstrou adaptada nesta nova relação da pessoa estomizada e seu corpo, mas com impacto nas atividades sexuais. Quanto à funcionalidade, a amostra demostrou-se independente para as atividades de autocuidados, porém, no controle de esfíncteres, 70,4% assistência nível 3. Conclusão: Apesar do processo de estomização e a ruptura de um cotidiano, os sujeitos do estudo conseguiram ressignificar sua imagem corporal. E ao analisar esta adaptabilidade na funcionalidade, também é possível notar que apenas no controle esfincteriano há uma diferença percentual quanto à assistência no desempenho desta tarefa.
Publisher
Universidade Federal de Santa Maria
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