Abstract
O risco idiossincrático tem sido alvo de diversas investigações que objetivam entender e explicar este risco. Diversas vertentes de explicação para este risco são sugeridas pela literatura, dentre estas estão a governança corporativa e o setor econômico. Deste modo o presente estudo tem por objetivo analisar o risco idiossincrático nos diferentes setores econômicos e níveis de governança. A amostra é composta por 356 empresas, no período de 2011 a 2015, sendo que para alcance dos resultados são utilizados os modelos de 3 e 5 fatores de Fama e French (1993, 2015), teste de médias e regressão linear múltipla. Os resultados indicam que o setor de tecnologia e telecomunicação possui o maior risco idiossincrático, e Petróleo, Gás e Biocombustível apresenta o menor valor para o mesmo risco. Além desses a governança é encontrada para diminuir o risco idiossincrático. A pesquisa contribui para os usuários externos da informação contábil, ao identificar quais características setoriais e de governança impactam neste risco em cenário brasileiro, encontrando que alguns setores e o nível de governança corporativa discriminam de diferentes formas no risco idiossincrático.
Publisher
Revista de Gestao, Financas e Contabilidade