Abstract
A partir dos anos 1990, a produção de discurso crítico sobre a imprensa, já existente na academia, tornou-se uma prática mais organizada, passando a reivindicar a condição de atividade específica. Inspirando-se na abordagem relacional da teoria dos campos, este artigo tem como objetivo a análise comparativa da posição social da crítica especializada ao jornalismo no Brasil e na França. No âmbito desta reflexão, com base na análise de dois veículos de crítica midiática (o Observatório da Imprensa e o Acrimed), buscaremos esquadrinhar, estabelecendo relações com propriedades dos sistemas sociais em que se inserem, as idiossincrasias das trajetórias e os critérios de legitimidade mobilizados por esses agentes.
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)