Abstract
Os anos 1960 experimentaram profundas modificações nas hierarquias de poder da música popular brasileira. Entre as causas para esse fenômeno, duas nos interessam em particular: a perda de centralidade do rádio, que cede terreno à televisão, além da construção de um nicho de música jovem, decorrente do fenômeno da Jovem Guarda. Este artigo tem por objetivo estudar a trajetória de Roberto Carlos nesse período, tomando-o como um mediador cultural, agente de trânsito e intersecção que conformou e adaptou os signos do rádio à televisão e, ao mesmo tempo, conseguiu se afirmar como ídolo das massas, mas também da juventude.
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)