Abstract
Após a Segunda Guerra Mundial, organizações internacionais de mulheres que existiam antes da Guerra, como a Liga Internacional de Mulheres Pró-Paz e Liberdade (LIMPL), passaram a coexistir com novos atores. Um deles defendia que as questões femininas não poderiam ser separadas de temas como colonialismo, imperialismo e proteção à maternidade e à infância: a Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM). Embora houvesse momentos de conflitos e disputas típicos do período, o objetivo principal deste artigo é explorar as tentativas de cooperação, assim como a circulação dessas mulheres por países e organizações que tinha a Guerra Fria não apenas como um limitador, mas também um campo que possibilitou novas canais e formas de comunicação. Nesse processo, as mulheres da América Latina desempenharam um papel importante na tentativa de suplantar obstáculos da Guerra Fria, especialmente a partir de iniciativas relativas à maternidade nos anos 1950.
Funder
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Publisher
Universidade de São Paulo. Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais